sexta-feira, 27 de julho de 2012

caminhoneiros liberam provisoriamente a br 282 em catanduvas


Medida foi tomada devido as condições climáticas
20h04min







A PRF negociou a liberação da pista com os manifestantes.
Os caminhoneiros que interrompiam a BR-282 em Catanduvas resolveram liberar o trecho e voltar a interromper somente na manhã desta sexta-feira, 27. A medida foi tomada por que a garoa e a forte neblina em toda a região poderiam ser elementos para provocar acidentes no trecho. A Polícia Rodoviária Federal já manifestava a intenção de que isso acontecesse, temendo por algo mais grave.


A BR-282 foi interrompida nos dois sentidos por caminhoneiros que reivindicam melhores condições de trabalho. A interrupção da pista iniciou por volta das 17h desta quinta-feira, 26 e terminou ás 19h30. Caminhões que trafegavam pela rodovia eram obrigados a parar, o que formou filas em ambos os sentidos da rodovia. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estiveram presentes no local e a PRF.


A previsão é de que o novo bloqueio aconteça á partir da 7h da manhã. A exemplo do que aconteceu nesta quinta, o bloqueio só será valido para veículos maiores, os automóveis, ambulâncias, ônibus de passageiros e caminhões com cargas vivas não serão parados.


Entenda as reivindicações


Entre as reclamações dos caminhoneiros está a instituição do controle da jornada de trabalho, determinando que todo profissional cumpra intervalo de 11 horas de descanso ininterrupto a cada 24 horas – medida que busca inibir jornadas longas ao volante e reduzir o número de acidentes nas estradas.


A categoria reclama também que alterações feitas pela ANTT que mudaram as regras de frete provocaram “uma absurda concorrência desleal e ilegal e que ocasionou os fretes extremamente defasados”, de acordo com o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). Os manifestantes querem que as normas sejam revogadas e que outras sejam elaboradas com a sua participação. Outra reivindicação do setor é a mudança nas regras do Cartão-Frete – forma de pagamento por meio da qual os trabalhadores podem consumir produtos apenas em pontos de comercialização onde ela é aceita.

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